Todo mundo sabe como manter um carro em bom estado. O manual do veículo recomenda verificar água e óleo com frequência determinada, trocar filtros, pastilhas e efetuar revisões programadas pela montadora. Assim, como o automóvel nossas edificações também precisam de cuidados periódicos.
Desde que começamos a ter preferência pelo concreto armado, forjou-se o mito da estrutura durável, quase eterna. Esse mito alimenta o desprezo pela manutenção e tem custado caro às obras brasileiras. Apesar da resistência e das características inigualáveis do concreto armado, não se pode esquecer de que se trata de um material sensível à agressividade do ambiente.
Numa estrutura as manifestações patológicas comprometem a capacidade mecânica, funcional e estética da construção. As patologias estão diretamente ligadas à qualidade dos materiais empregados no concreto, o uso inadequado das estruturas e falta de manutenções.
Segundo estudos, a manifestação patológica mais detectada em edifícios de múltiplos pavimentos em concreto armado no Brasil é a CORROSÃO DE ARMADURA, cujas consequências estruturais podem ser muito graves. Suas origens são ocasionadas por diversos fatores, como infiltrações de água e desplacamentos em revestimentos aderidos principalmente em áreas externas.
A ação das chuvas, a acidez do ar e a falta de limpeza, pintura e outros cuidados também contribuem para o surgimento de patologias que podem comprometer a estrutura.
No Brasil, não temos a cultura de prever no orçamento inicial os custos com manutenção. E, normalmente, não há qualquer acompanhamento ou manutenção das estruturas.
A manutenção deve fazer parte de um processo amplo de gestão, que identifique, através de vistorias periódicas, as avarias existentes; diagnosticando-as e indicando as ações de prevenção e recuperação necessárias.
Gastos com manutenção: prejuízo ou economia?
Ações de manutenção visam, em geral, garantir principalmente a integridade das armaduras, que são mais sensíveis às agressões do meio ambiente quando expostas.
Normalmente quando se percebe a necessidade da manutenção, o estrago já está feito, ou seja, a estrutura se encontra em um estado bem crítico. E nesse caso, o custo é bem alto.
A ausência de programas de manutenção gera inúmeros prejuízos, materiais e financeiros, tanto para o setor público quanto para o privado e para a própria sociedade. O investimento em manutenção, sobretudo preventiva, gera uma economia significativa nos gastos com patologias que se manifestariam caso não houvesse os cuidados necessários.
Lembrem-se: manutenção não é caro, caro é a falta de manutenção preventiva.
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